"Máquina, zaga que faz linha de impedimento e freio de bicicleta não dá para confiar"
Adaptação do pensamento de Afonso, o França, que diz: "Mulher, zaga que faz linha de impedimento e freio de bicicleta não dá para confiar".
Após o Jornal da Band da última segunda-feira, 24 de novembro, ter noticiado a abertura de inquérito pela Polícia Federal para apuração de suspeita de fraude na eleição municipal em Caxias, no interior do Maranhão, começaram a ganhar corpo uma série de observações feita por eleitores de todo o país e que até então não estavam sendo levadas muito a sério.
A Polícia Federal investiga denúncias de naturezas diversas que poderiam significar indícios de fraude, como a de uma família inteira que votou numa mesma candidata a vereadora e a de um candidato a vereador que votou em si mesmo, sendo que em ambos os casos os boletins das urnas indicavam a inexistência de votos para esses candidatos.
De acordo com a Polícia Federal, a abertura de inquérito em Caxias se justificaria para efetivar averigüação do resultado de um laudo apresentado pelos irmãos Gledston Reis e Gladston de Oliveira Reis. Contratados pela coligação "A Melhor para Caxias", da candidata derrotada Marcia Marinho, os dois técnicos em informática analisaram algumas urnas com autorização dos juízes Clésio Cunha e Manoel Velôzo. Os irmãos alegam em seu relatório que as urnas analisadas teriam sido violadas no dia 3 de outubro, dois dias antes das eleições, e após serem lacradas oficialmente pela Justiça Eleitoral, além de apresentarem dois tipos de programas diferentes, o que, segundo eles, não seria normal.
Gualter Gonçalves Lopes Júnior, secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão, contesta todas as denúncias de fraude apontadas e desqualifica o conhecimento dos irmãos a respeito do sistema empregado nas urnas.
Clésio Cunha, que responde pelas 4ª. e 6ª Zonas Eleitorais de Caxias, onde estariam as urnas violadas, disse que deferiu o pedido de investigação e determinou a abertura de inquérito pela Polícia Federal das supostas fraudes para deixar efetivamente transparente a lisura do processo eleitoral na Princesa do Sertão, como é conhecida a cidade de Caxias.
O delegado Leonardo Portela Leite, da Polícia Federal de Caxias, afirma que o inquérito já foi aberto e que as urnas serão periciadas por agentes do Setor Tecnológico (Setec) da instituição policial. A investigação está prevista para ser concluída no período entre 30 e 90 dias.
Poderia existir fraude?
A mídia de forma geral vem tratando o assunto de forma tímida, sem dar muita visibilidade. Opositores da candidata derrotada dizem que a emissora de tevê só teria se prestado a noticiar o fato devido à denúncia ter partido da família Marinho, dona da retransmissora local da Band.
A divulgação da abertura de inquérito para investigação da suposta fraude no Maranhão suscitou uma avalanche de boatos e desconfianças pelo país. A partir disso, passou-se a olhar com mais atenção os relatos feitos por eleitores de todo o Brasil sobre episódios no mínimo estranhos no ato da votação, como o não aparecimento da foto do candidato ou o aparecimento da foto de um candidato não correspondente ao número digitado, entre outras.
A única certeza que se tem é que o fato deu ainda mais força para aqueles que defendem que é sim possível ocorrer violação ou adulteração das urnas eletrônicas, assim como em qualquer outro sistema de informática que deveria ser totalmente seguro - como no caso de bancos, por exemplo - ao contrário do que insistentemente sustentam as autoridades eleitorais.
Para saber mais:
Blog de Caxias - notícias mais "detalhadas" e atualizadas sobre o caso. (O dizGrama só alerta aos seus leitores que a forma como as postagens a respeito desse fato estão escritas nesse blog são um tanto quanto parciais, ou seja, nada neutras, tomando partido e atacando até mesmo a denúncia, considerando inaceitável qualquer tipo de suspeita);
Vote Brasil - Portal sobre exercício do voto na democracia brasileira;
Usina de Letras - Site que reúne os mais diversos tipos de escritos.
Adaptação do pensamento de Afonso, o França, que diz: "Mulher, zaga que faz linha de impedimento e freio de bicicleta não dá para confiar".
Após o Jornal da Band da última segunda-feira, 24 de novembro, ter noticiado a abertura de inquérito pela Polícia Federal para apuração de suspeita de fraude na eleição municipal em Caxias, no interior do Maranhão, começaram a ganhar corpo uma série de observações feita por eleitores de todo o país e que até então não estavam sendo levadas muito a sério.
A Polícia Federal investiga denúncias de naturezas diversas que poderiam significar indícios de fraude, como a de uma família inteira que votou numa mesma candidata a vereadora e a de um candidato a vereador que votou em si mesmo, sendo que em ambos os casos os boletins das urnas indicavam a inexistência de votos para esses candidatos.
De acordo com a Polícia Federal, a abertura de inquérito em Caxias se justificaria para efetivar averigüação do resultado de um laudo apresentado pelos irmãos Gledston Reis e Gladston de Oliveira Reis. Contratados pela coligação "A Melhor para Caxias", da candidata derrotada Marcia Marinho, os dois técnicos em informática analisaram algumas urnas com autorização dos juízes Clésio Cunha e Manoel Velôzo. Os irmãos alegam em seu relatório que as urnas analisadas teriam sido violadas no dia 3 de outubro, dois dias antes das eleições, e após serem lacradas oficialmente pela Justiça Eleitoral, além de apresentarem dois tipos de programas diferentes, o que, segundo eles, não seria normal.
Gualter Gonçalves Lopes Júnior, secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão, contesta todas as denúncias de fraude apontadas e desqualifica o conhecimento dos irmãos a respeito do sistema empregado nas urnas.
Clésio Cunha, que responde pelas 4ª. e 6ª Zonas Eleitorais de Caxias, onde estariam as urnas violadas, disse que deferiu o pedido de investigação e determinou a abertura de inquérito pela Polícia Federal das supostas fraudes para deixar efetivamente transparente a lisura do processo eleitoral na Princesa do Sertão, como é conhecida a cidade de Caxias.
O delegado Leonardo Portela Leite, da Polícia Federal de Caxias, afirma que o inquérito já foi aberto e que as urnas serão periciadas por agentes do Setor Tecnológico (Setec) da instituição policial. A investigação está prevista para ser concluída no período entre 30 e 90 dias.
Poderia existir fraude?
A mídia de forma geral vem tratando o assunto de forma tímida, sem dar muita visibilidade. Opositores da candidata derrotada dizem que a emissora de tevê só teria se prestado a noticiar o fato devido à denúncia ter partido da família Marinho, dona da retransmissora local da Band.
A divulgação da abertura de inquérito para investigação da suposta fraude no Maranhão suscitou uma avalanche de boatos e desconfianças pelo país. A partir disso, passou-se a olhar com mais atenção os relatos feitos por eleitores de todo o Brasil sobre episódios no mínimo estranhos no ato da votação, como o não aparecimento da foto do candidato ou o aparecimento da foto de um candidato não correspondente ao número digitado, entre outras.
A única certeza que se tem é que o fato deu ainda mais força para aqueles que defendem que é sim possível ocorrer violação ou adulteração das urnas eletrônicas, assim como em qualquer outro sistema de informática que deveria ser totalmente seguro - como no caso de bancos, por exemplo - ao contrário do que insistentemente sustentam as autoridades eleitorais.
Para saber mais:
Blog de Caxias - notícias mais "detalhadas" e atualizadas sobre o caso. (O dizGrama só alerta aos seus leitores que a forma como as postagens a respeito desse fato estão escritas nesse blog são um tanto quanto parciais, ou seja, nada neutras, tomando partido e atacando até mesmo a denúncia, considerando inaceitável qualquer tipo de suspeita);
Vote Brasil - Portal sobre exercício do voto na democracia brasileira;
Usina de Letras - Site que reúne os mais diversos tipos de escritos.